Sunday, June 22, 2008

Dicas de velejo em Bonaire


Bonaire é uma ilha de 26 X 8 milhas situada a leste de Curaçao, fazendo parte das ilhas ABC das Antilhas Holandesas.

Desconhecida da maior parte da população mundial, os poucos que a conhecem são mergulhadores, que a consagraram como "Divers Paradise".

O que menos pessoas ainda sabem, é que Bonaire é um pico maravilhoso de Windsurf, com águas cristalinas com temperatura morna, de 25 graus, rasas a ponto de você ver o fundo até a 1 km de distância da praia. O vento é maral constante, discretamente torcido para lateral, de 15 a 25 nós, ou seja, perfeito para wind, principalmente slalom.

A prancha modelo Formula não tem muitos adeptos por lá, devido às aguas rasas que dificultam o velejo por causa do tamanho da quilha.

Aos velejadores de kite, está surgindo um movimento do outro lado da ilha, aonde o vento é terral, uma vez que o maral não é ideal para o kitesurf.

Só existe uma praia de windsurf no sudeste da ilha, chamada Sorobon.

Há duas guarderias no local, que alugam equipamento de boa qualidade por um preço bastante acessível: uma é Jibe City e a outra Windsurf Place. Uma fica do lado da outra. Eu fiquei, das duas vezes que fui, na Windsurf Place, cujo equipamento é Starboard. Mas Jibe City também é legal.

Uma dica importante antes de programar sua windtrip para Bonaire é checar a fase da Lua. Evite ir na Lua cheia, porque a maré é muito baixa e fica muito raso, você tem que andar uma boa distância até a quilha não arrastar. Mas se a maré estiver média ou alta, é show: você sai planando da beirinha até o fim do bordo, a 1 km da praia.

A capital de Bonaire - Kralendjke (se pronuncia Cralendáique) - é um local bucólico, aonde tudo fecha às 22 horas.

Portanto, se você não mergulha e não veleja, nem passe perto de Bonaire.

Sunday, June 1, 2008

Fim da Guarderia MGW - uma perda para o Windsurf


Esta semana chegou ao fim aquela que na minha opinião é a principal guarderia de windsurf da Região Metropolitana do Rio e Niterói.

Não resistindo à pressão do poder econômico e imobiliário, George Rebello resolveu fechar a guarderia que existia em Camboinhas há mais de 10 anos.

Perdemos todos nós velejadores da MGW, que já tínhamos feito um grupo unido de amigos que se reunia sempre depois das lestadas para confraternizar e bater papo.

Perdem também todos os velejadores do Rio e Niterói, que agora têm menos um lugar para velejar com infraestrutura para windsurf.

E finalmente perde o Windsurf de modo geral, pois terá menos visibilidade ainda, uma vez que Camboinhas é uma das principais praias do Rio e Niterói.

Espero que consigamos nos mobilizar para reverter este triste episódio e continuar velejando neste que é um dos melhores picos de windsurf do país.

Thursday, May 8, 2008

Como o Whitesnake me salvou


Graças a Deus o Whitesnake fez o seu show no Rio neste dia 7 de maio de 2008 (dia do oftalmologista inclusive, caso vocês não saibam). Caso contrário, eu teria ido ao Maracanã assistir aquele vexame que o Flamengo propiciou.
Todas as energias me levavam a crer que ir ao show do Whitesnake e não ao Maracanã seria motivo para meu arrependimento. Mengão campeão carioca, ganhou de 4 a 2 lá, bastava fechar o caixão dos mexicanos aqui no Maraca. A urubuzada cheia de marra.
Mas eu já tinha comprado o ingresso do show (meio caro inclusive), então preferi ir ao Citibank Hall, ver a melhor banda de rock de todos os tempos. E eles não me decepcionaram - o show foi excelente, com direito a "Burn" do Deep Purple no final.
Só quando saí do show e vi os torpedos dos "amigos" me sacaneando é que eu fiquei sabendo do fiasco do time do Joel.
A situação só piorou quando eu vi os gols e me toquei que nós perdemos para um time cujo goleador pesa 107 kg!
Não sei qual foi pior: este vexame ou o do jogo contra o Santo André.
Nós, rubro-negros, vamos ter que passar uma etapa só bebendo cerveja Dos Equis, para digerir esse burrito.
Tchau, hermanos!

Sunday, May 4, 2008

Sobre Ronaldinho e os travecos


Em primeiro lugar, acho um exagero o espaço que está sendo dado na mídia sobre este caso do Fenômeno.

Se o cara fica doidão e resolve socar um traveco, é problema dele, cada um com a sua maluquice. Não cabe ficar gastando horas de televisão e várias páginas de mídia impressa com essa idiotice. Um dos resultados disto é que quase não se fala mais do caso Isabella e dos Nardoni. O caso perdeu espaço para aquela mistura de saci pererê com fratura exposta chamada Andréa Albertine.

Fiquei embasbacado quando vi a capa da revista Veja desta semana versando sobre este tema fútil.

A verdade é uma só: se o Ronaldo velejasse de windsurf ele não ficaria pagando esses micos pederásticos por aí.

O cara tem muito dinheiro, ele poderia comprar as melhores pranchas, as melhores velas e velejar nos melhores lugares do mundo a hora que quisesse. Certamente não teria nem tempo nem vontade de catar esses seres bizarros na Sernambetiba e ainda por cima queimar o filme de 60 milhões de flamenguistas sendo filmado com o manto sagrado no meio daquela palhaçada toda.

Resumindo: windsurf é a solução para tudo - até para o caso do Ronaldinho e os travecos.

Sunday, March 23, 2008

Escolha um esporte outdoor para praticar


Todos nós sabemos que praticar esporte é um investimento que fazemos em nossa saúde e portanto no nosso futuro.
Mas acho que além de fazer musculação, ginástica ou outras atividades praticadas em recintos fechados, também devemos escolher algo que nos ligue diretamente à Natureza, criando uma interação direta com o meio ambiente.
Puxando a sardinha para o meu lado, o windsurf é perfeito para isso, pois além da atividade anaeróbica e a liberação de endorfinas que proporciona, também nos leva a uma maravilhosa simbiose com o mar, além de claro fazer com que visitemos lugares paradisíacos como os que eu já velejei: Búzios, Camboinhas, Jericoacoara, Bonaire e Araruama, entre outros.
Mas caso voce não curta windsurf, pode escolher qualquer outro: surf, moutain bike, alpinismo, corrida de aventura - todos esportes com consciência ambiental.
Muitos amigos me perguntam por quê eu saio do Rio para ir velejar em Niterói. Para mim a distância não é problema: ligo o ar condicionado e o som no máximo e quando menos espero já estou lá. A viagem de ida já funciona como um aquecimento do relaxamento que eu estou buscando ao praticar o esporte.
Além do mais, as horas que eu passo velejando compensam qualquer sacrifício.

Saturday, March 22, 2008

Por quê resolvi criar um blog


Desde criança, sempre gostei de escrever histórias.
Se não tivesse feito medicina, acho que seria jornalista.
Ainda guardo um projeto de um dia escrever um livro, mas a falta de tempo tem adiado esta idéia, pelo menos por enquanto.
Tenho a impressão de escrever razoavelmente, pelo menos ao meu ver, não cometo erros de ortografia nem gramática.
Mas agora chegou a hora de ver se isto é verdade, uma vez que minhas postagens ficarão expostas para quem quiser comentar.
A princípio vou falar de minhas duas amantes: a oftalmologia e a prática do windsurf, que quando não estou com minha família, ocupam 90 por cento do meu tempo.